Empresta-me um pouco do teu rumo
Não sei que direção tomou o meu
Não sei se me esqueci
Ou se me desorientei
Não sei se para trás fiquei
Ou se me adiantei
Não sei…
Só me recordo
Que do tanto que corri
E do muito que caminhei
Entre os dias que comigo levei
E por todos aqueles que passei
Temo que a vida não apanhei
Empresta-me um pouco do teu rumo…
Fico entre uma acepção triste e uma feliz da leitura. Como entre a vida corrida e talvez um pouco desperdiçada, ou vivida tão em si, que viajou sem perceber tudo, mas não sem viver nada.
Fico com a feliz. Pois é bela a composição, de qualquer modo.
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Boa noite!
Bonita e sensivel interpretação … Obrigada.
Por vezes as palavras fogem para um rumo difícil de controlar, outras vezes somos nós que nos desviamos do rumo que consideramos ser o certo…
Contudo o importante é apanhar a vida e viver!
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Profundo. Uma realidade de muitos.
Excelente
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Obrigada pela presença e pelo seu comentário que me deixa feliz, contrastando com a realidade presente nas minhas palavras.
Uma Boa Noite!
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Os poetas e quem gosta de “brincar”com as palavras, misturam a realidade e a ficção. Ora mais uma..ora mais outra…Quem lê, nunca sabe bem a verdade.
Neste poema, talvez mais sentir que ficção…
…por vezes há uns trilhos no caminho que nos confundem, desorientam, etc. Mas são tão vida e rumo como o suposto caminho. E quando esses trilhos permitem um poema tão bonito, minha querida Fernanda, o rumo está em si! Seja na Vida… ou como poeta!
Desejo uma doce semana!
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Boa noite, Dulce!
Adorei o rumo do seu comentário… discretamente tem um significado especial e traduz perfeitamente o sentido que tentei dar neste poema.
Obrigada!
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Poeticamente existencial… existencialmente poético…
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Duas vertentes que se complementam…Obrigada Estevam e desejo-lhe uma Boa noite!
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