Agora mesmo eu sinto amor
Desfolhei o meu coração em flor
Saltei para o palco sem pudor
Representei para ti com todo o meu furor
Agora mesmo eu agarro na tua mão
Prendo-me nos teus braços de paixão
Silencio as palavras na escuridão
Entrego o meu corpo à atração
Agora mesmo sufoco o meu respirar
Ansiosa pelos teus lábios me beijar
Inundo os meus olhos no teu olhar
Deixo o teu corpo no meu tocar
A tudo isto eu chamo amor
Agora, talvez um dia
A vida a dois tem mais sabor
E a teu lado mais alegria
«Toda a literatura consiste num esforço para tornar a vida real. Como todos sabem, ainda quando agem sem saber, a vida é absolutamente irreal na sua realidade direta; os campos, as cidades, as ideias, são coisas absolutamente fictícias […]. São intransmissíveis todas as impressões salvo se as tornarmos literárias.»
Fernando Pessoa
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