…Lembro-me de tudo em ti
Nem a tua ausência
Eu esqueci…
Vou despindo os sonhos
E riscando as palavras
No rasgar dos dias
Para enganar a saudade
E a ausência dos gestos
Que contigo trazias
E comigo repartias.
Tento fintar a monotonia
Travar a inquietude da espera
Cortar a distância em pedaços
Dar descanso ao corpo cansado
De tanto tempo estar sentado
Num canto escuro e desabitado
Talhado e tecido para ser amado.
Enquanto aguardo a tua chegada
Desnudo o desejo da minha pele
Sinto-te pulsar dentro de mim
Como uma chama a fervilhar
Desconheço o princípio e o fim
Acordaste todos os meus sentidos
Algures adormecidos, quase perdidos.
Quase esqueceste que a palavras muito boas a se ler é deliciar com os olhos aqui neste canto!
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Muito obrigada Anderson!
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Que isso, disponha e um prazer para mim te ler!
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….é para mim um prazer acolhe-lo nas minhas palavras…
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Que fofa que você é
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Quando poder tenho algumas atualizaçoes fique a vontade, não chega a seus pés, mas vamos aprendendo né amiga
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Confesso que tenho passado e gosto do que escreve. Parabéns!
Aprendemos todos em cada partilha que vamos oferecendo uns aos outros.
Desejo de uma ótima semana… Lemo-nos por aqui!
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Obrigado igualmente! Aqui é aonde guardo todos os meus segredos e ao mesmo tempo os ponho expostos para o mundo.
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A palavra nunca espera, anuncia o desejo, a saudade e também a esperança. Algo como ” o meu coração chegou antes de os braços atravessarem o mar”. Você escreve com muita delicadeza, sensibilidade e talento. Meu abraço.
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Fico feliz quando as minhas palavras se estendem ao mundo e levam um pouco de mim. Muito obrigada! Desejo-lhe uma boa semana.
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