Nem sempre me acompanho
Por vezes o caminho excede o tamanho
Sinto que o tempo me leva e não me traz
Alimento os sonhos sem saber se sou capaz.
Sentido é o olhar que abre a minha alvorada
Silêncio é companheiro na minha jornada
Não temo não ter a certeza de nada
Mas quero ser eu e não viver disfarçada.
E se hoje me sinto desencontrada
Não tarda virá a madrugada
Amanhã estarei de cara lavada…
Essência 
Esses desencontros com nós próprios fazem parte do caminho…do caminhar…do tempo que foge. Mas existe a poesia… o amor… a natureza e sei lá o quê mais, que nesses momentos são uma grata ajuda. E há sempre um sol a nascer no dia seguinte com uma nova energia!
Bonito poema, como sempre!
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São desencontros que doem, que pisam fortemente o nosso caminho, mas sim, como tão bem a Dulce diz há sempre forma de os contornarmos e de olhar para o dia seguinte com vontade de o viver o melhor possível.
Aprecio com muito carinho as suas palavras.
Obrigada, Dulce.
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Sempre belo, sempre dolce… Fazer música com as palavras é um arte. O amor ajuda nesses momentos, e o melhor vai trazer novas coisas. Agradeço ao céu que aprendi português para ler poemas como este…
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Eu é que agradeço estas bonitas palavras e recebo-as com muita gratidão.
Desejo uma boa noite e envio os parabéns pelo seu português.
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Há tanto em ti que minha palavra não cabe em lugar algum, talvez nos sonhos que me acompanham, talvez no caminhar que suporto a cada dia à espera do anoitecer porque sei que amanhã estarei de novo no caminho, talvez porque meus olhos irão me olhar como o coração me acolhe e me leva. Talvez por ter feito aqui cais de chegada. Um abraço sem talvez, um abraço de certeza e de vida.
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Fernando, fiquei sem palavras ao receber as suas.
Considero que o Fernando é Porto sentido que jamais abandonou o caminho e o meu olhar fica retido no seu olhar, pois é alento, sonho e vida.
Grata pela atenção, pela vontade expressa de transmitir que o caminho se faz caminhando.
Só lhe posso dizer, obrigada.
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