Em silêncio
Escutei a solidão
O lamurio das palavras
Fechadas na gaveta
Letra após letra
Dispersas na imensidão
Inquietas e com medo
De perder o abrigo
O sentido da imaginação.
Tenho um espaço aberto
Que acolhe sensações
Onde visto de cor as letras
Dou asas às emoções
Esvoaço como borboleta
Embalo-me nas palavras
Que tiro da minha gaveta
Sem medo
Que a poesia me comprometa.
“Embalo-me nas palavras
Que tiro da minha gaveta”…gosto muito da ideia e da imagem!
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Da minha gaveta tiro uma palavra de apreço para si… Obrigada.
Gosto de sentir a sua presença.
Boa noite!
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como sempre, o poema captura que o lê e o sente com o coração batendo forte e a alma tranquila. passagens (quase o poema inteiro!) como:
“Em silêncio
Escutei a solidão
O lamurio das palavras
Fechadas na gaveta
Letra após letra
Dispersas na imensidão
Inquietas e com medo
De perder o abrigo
O sentido da imaginação.
Tenho um espaço aberto
Que acolhe sensações
Onde visto de cor as letras…”
nos acolhe e lança para dentro de cada um a esperança da palavra. muito obrigado pela sensibilidade que atravessa as águas do oceano e mostra que as margens aproximam e não afastam. o meu abraço.
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Obrigada, acolho as suas palavras no espaço aberto que receciona todas as sensações.
Deste lado do mundo segue um abraço de gratidão.
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