Por vezes tenho essa vontade
De suspender o tempo
E viver como que distante
Riscar o vai e vem
O engolir constante
Das coisas formatadas
Vividas em vidas aprisionadas
Com as horas ritmadas.
Por vezes tenho essa vontade
De não ser hoje nem amanhã
Calar a razão
Sem a condição de ter que ser
Não me apetece obedecer
À certeza dos certos
Caminho a par com a incerteza
Certa de encontrar a minha leveza.
Por vezes tenho essa vontade
De ir longe ficando por perto
Vestir o rosto de sorriso aberto
Não deixar os dias embrulhados
Ainda que tristes ou amuados
Transporto-os na minha ilusão
E com eles vou
Tal e qual como sou….
“caminho a par com a incerteza”…quem não o faz, contudo, poucos assumem…ótimo você assumir e aceitar…
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Obrigada pela visita e pelo comentário. Desejo-lhe a continuação de um bom fim de semana.
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“Por vezes tenho essa vontade
De não ser hoje nem amanhã
Calar a razão
Sem a condição de ter que ser
Não me apetece obedecer
À certeza dos certos
Caminho a par com a incerteza
Certa de encontrar a minha leveza.”
Poderia ser todo o poema, essa passagem no entanto traduz também o que sinto e penso. sua criatividade é um presente para quem aqui vem. o meu abraço.
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Obrigada! Com toda a minha certeza lhe digo que gosto muito das suas palavras, contribuem para a minha leveza. Desejo-lhe uma Boa noite e um Bom fim de semana.
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Gostei do verso “Não deixar os dias embrulhados”. Boa semana
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Obrigada! Vou tentar desembrulhar os dias todos da semana… Boa noite!
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Fernada oi, por muitas vezes sinto essa vontade. Amei. Gostaria de postar em 2020 seu poema no meu blog o terceiro ato. Pode ser? Bom dia. Abraços.
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Bom dia Bia!
Acho, que por vezes essa vontade é comum a todos nós!
Fico feliz que tenha apreciado este meu sentir e será para mim um gosto que o post no seu blog, o qual gosto bastante de visitar.
Continuação de um bom dia e um beijo.
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