Sinto a madrugada
Cair deslumbrada
No meu olhar quieto
Ainda suspenso,
Vestido pela noite
E pelo sono que sobrava
Do longo caminho
Pelo corpo alimentado
Desde que adormeceu
Até ter sido acordado.
Sinto a madrugada
Vivaça e de cara lavada
Amanhecer no meu leito
Ainda desfeito,
Desarrumado pelos sonhos
Que repousam na pele
Sem pressa de ver o dia
E de despir os desejos
Que a noite enamorou
E o meu silêncio guardou.
Uma belíssima madrugada, Fernanda!
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Obrigada, Dulce! Desejo-lhe um dia repleto de boa energia!
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💞💞💞
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