São as cores da terra a tocar o céu
O sol a despir o véu
Para descer a encosta e pintar o vinho
Que lhe dará cor e nome
Enquanto o vento acena os barcos que passeiam no rio
Só os pássaros quebram o silêncio
E o olhar descansa
No corpo que já se deixou embalar
Nesta paisagem que mais parece uma moldura
Que até o pensamento transfigura
No tempo que se sente pausar
Tal é o ponto de pureza
Presente na beleza
Onde nos sentimos repousar
…Douro…